PAP exige definição explícita de produtor na nova Lei Geral da Comunicação Audiovisual
As associações e federações AECINE, DIBOOS, MAPA, PIAF, PROA e PROFILM, agrupadas na Plataforma Audiovisual de Produtores Independentes (PAP), manifestam a sua grande preocupação relativamente à reta final da tramitação do projeto de Lei Geral da Comunicação Audiovisual, uma vez que em Na sua opinião, isso poderia significar “uma decisão política e legislativa que poderia pôr fim à produção independente em Espanha”.
Na próxima quinta-feira, 19 de maio, a comissão de Assuntos Económicos e Transformação Digital irá votar as alterações ao Lei Geral da Comunicação Audiovisual (LGCA) antes de chegar ao Senado, onde seria aprovado definitivamente. Do PAP alertam que é a última oportunidade para aqueles partidos políticos que não apresentaram alterações à definição de produtor independente, que o LGCA inclui no artigo 110.º, apoiarem as alterações que os grupos políticos PDeCAT, UPN, BNG apresentaram. e Más País onde são recolhidos os pedidos do PAP, e também as propostas do Podemos e EH Bildu.
O definição de produtor independente Afeta apenas a obrigação de investimento de 5% dos prestadores privados de serviços audiovisuais, em nenhum caso a totalidade do investimento de cada prestador, que pode aplicar os restantes 95% de acordo com os seus próprios critérios comerciais. Um valor de obrigação, aliás, bem inferior ao dos países vizinhos.
O PAP denuncia que certas entidades do sector pretendem, com base nos seus próprios interesses, desviar a atenção da independência da produção a uma questão de dimensão das empresas, quando esta não é de todo um reflexo da realidade, uma vez que também existem grandes empresas independentes e, pelo contrário, pequenas empresas dependentes.
A importância das organizações públicas apostarem num número mínimo de produções independentes reside no facto de isso garantir o património futuro da produção audiovisual espanhola, a renovação geracional e, em última análise, uma indústria saudável e competitiva.
Do PAP esclarecem que esta batalha não é uma guerra entre dependentes e independentes, mas sim uma questão de regular o ecossistema para que todas as empresas produtivas tenham um lugar, e de equalizar forças no mercado para garantir a sobrevivência de todos, grandes e pequenos, dependentes e independente.
A obrigação imposta em Espanha é mínima em comparação com a dos países vizinhos e constitui um ponto chave para promover a produção independente. Da mesma forma, a definição de produtor independente ficaria completamente confusa se alguém pudesse fazer parte dele, dizem da Plataforma.
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