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https://www.panoramaaudiovisual.com/pt/2012/02/20/el-barco-pirata-goya-al-mejor-corto-de-ficcion/

Com um orçamento muito limitado, Trullols apresenta neste simpático curta alguns temas como a Noite de Reis, a crise, o regresso à casa da mãe após o divórcio, os caprichos dos filhos...

O curto O navio pirata, de Fernando Trullols, ganhou o Goya 2012 de Melhor Curta-Metragem de Ficção Espanhola, superando seus concorrentes O prêmio, de Elías León Siminiani; Mate uma criança, de César Stephen Allen e Joseph Stephen Allen; água Meu amor, de Laura Pousa e Ricardo Steinberg.

Com Alberto San Juan, Petra Martínez, Antonio de la Torre e Raúl Arévalo, entre outros, é um belo curta que explora temas como a Noite de Reis, a crise, o desemprego, o retorno à casa materna após o divórcio, os caprichos dos filhos ... Trullols brinca com o inesperado numa produção de baixíssimo orçamento, com o apoio da Câmara Municipal de Coslada (Madrid), que tem recebido muito boas críticas nos festivais onde é exibido.

Fernando Trullols possui vasta experiência como assistente de direção em vinte filmes. Dirigiu anúncios para televisão e realizou diversos videoclipes, inclusive um para o grupo Ella Baila Sola. Participou do roteiro de filmes como O verão de Mina ó Atlético Aviação, e escreveu e dirigiu os curtas Você não pode ver as estrelas da cidade sim Dos.

Quando questionado sobre o que é preciso para fazer um curta hoje em dia?, Fernando Trullols, já com seu Goya em mãos, comentou ao Panorama Audiovisual: “Adoro muito cinema e quero contar histórias, por isso quis dedicar este Goya a Todas aquelas pessoas que têm a feliz audácia de experimentar e querer contar uma história, esses jovens que estão começando e não têm a perspectiva do negócio, não têm essa coisa pervertida e têm esse entusiasmo e essa vontade e eles simplesmente dizem a eles. Acho que é isso que é preciso, ter uma história para contar, seja ela longa ou curta, não importa, o importante é poder contar uma história e ter esperança e fazer. No nosso caso tem sido assim, foi um caminho que começou muito pequeno.”

Sobre ter atores muito populares neste curta, como garantia de sucesso, Trullols garante que “é um rótulo muito importante porque são pessoas fantásticas que o que fazem é ajudar muito aqueles de nós que ainda não sabemos como tanto quanto eles fazem, para dar continuidade à história. Aí, ter atores conhecidos nos coloca em um lugar onde as pessoas podem ter mais interesse a priori, mas aí a história tem que ser vista, além do cartaz, e isso é o importante.”

O navio pirata É um curta que foi editado em Barcelona com Fran Gutiérrez, deixando na opinião do diretor “muito feliz com o resultado...às vezes olho para ele e não sei como fizemos, para ser sincero”.

Nesta produção tudo foi digitalizado em negativo, procedimento habitual em um longa-metragem, e a seguir os efeitos ficaram a cargo de Lluis Castells, que também participou de Eva.

Depois de conseguir esse Goya, Fernando Trullols já tem uma história passando pela cabeça. “Não como um passo, mas simplesmente porque a história a seguir é longa e acho que deveria ser contada dessa forma”, garantiu.

Acesse o ESPECIAL GOYAS 2012

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Por • 20 Fev, 2012
• Seção: Cinema